Criptomoedas: europeus querem o fim da moderação do Bitcoin
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Criptomoedas: europeus querem o fim da moderação do Bitcoin

Se por um lado o Bitcoin é um precursor de uma incrível revolução, há algo que não é tão benéfico em seu processo de criação. Criptomoedas como o Bitcoin são mineradas através do sistema de “prova de trabalho” ou proof of work (POW). Contudo, a União Europeia chegou à conclusão de que este tipo de mineração deve ser banido da Europa.

O motivo para o banimento é a preocupação com o consumo de energia gerado para a atividade, que demanda computadores muito potentes. Quem deu o anúncio foi Erik Thedéen, vice-presidente da Autoridade Europeia de Valores Mobiliários e Mercados (Esma). De todo modo a UE ainda convive com algumas dúvidas. 

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Segundo o vice-presidente, “A solução é acabar com a prova de trabalho. A prova de participação tem um perfil energético muito mais moderado.”. Assim, a Europa não está começando uma guerra contra o BTC, mas mostrando uma preocupação que é real. Por outro lado, o incentivo à prova de participação não favorece a mineração das maiores criptomoedas do mercado.

Criptomoedas: europeus querem o fim da moderação do Bitcoin
Criptomoedas: europeus querem o fim da moderação do Bitcoin /
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O Bitcoin já não está em seus melhores dias, e esta notícia também pode ajudar a temporada de queda da moeda. De todo modo, esta não é a primeira vez que o assunto é pauta em um país, contudo, dessa vez se trata de todo um bloco de países. Se você quer entender os detalhes desta decisão da UE, nós reunimos tudo a seguir.

Mineração de criptomoedas: Prova de trabalho x prova de participação

A prova de trabalho é a primeira mecânica utilizada para realizar o pagamento aos mineradores. Desse modo, eles precisam solucionar problemas matemáticos complexos com seus computadores para gravar transações realizadas na blockchain. Assim ele é recompensado por descobrir um novo bloco e por cada assinatura realizada no bloco descoberto.

Como os problemas são complexos demais, indica-se utilizar máquinas muito potentes para realizar estas operações o mais rápido possível. O problema é que cada computador desse nível utiliza uma quantidade colossal de energia. Na maioria dos casos, o computador fica ligado durante 24 horas sem parar. Então este consumo necessário para minerar Bitcoin já foi pauta em alguns casos relevantes, e agora voltou a ser discutido.

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Por outro lado, a prova de participação de fato tem um risco bem menor à natureza em termos de consumo. Isso porque este modelo de mineração substitui a forma de recompensar os seus mineradores. Se antes era necessário realizar cálculos diversos até descobrir um bloco, agora é bem mais simples, e até as máquinas não precisam ser tão potentes para iniciar.

Desse modo, o usuário ganha recompensa pela sua participação na rede blockchain, e tem o direito de gerar novos blocos de acordo com a quantidade de moedas que tem. Assim, estas moedas ficam em stake, e quanto mais o usuário deixa disponível para a operação, maiores são as suas chances de participar da formação de um novo bloco e receber suas recompensas.

Criptomoedas: europeus querem o fim da moderação do Bitcoin
Criptomoedas: europeus querem o fim da moderação do Bitcoin / Créditos de imagem pixabay

Banir a mineração POW

A EU já pensou sobre a questão de banir a mineração de Bitcoin e se lembrou do decreto feito pela China. A dúvida surgiu, pois com o banimento dos mineradores da China, a indústria europeia de mineração poderia ter um crescimento e maior participação no mercado. Mesmo assim, a decisão até então apresentada vai em direção oposta à mineração POW.

Depois que a China restringiu a mineração de Bitcoin no país, o consumo energético despencou. Desse modo, isto mostrou que a China não estava sendo totalmente radical e irracional ao banir o BTC. Além disso, este consumo de energia estava indo contra o plano de redução de emissão de carbono do país.

Outro evento que ficou marcado por conta da mineração do Bitcoin foi a decisão do bilionário Elon Musk. Quando o CEO da Tesla afirmou que a empresa não aceitaria mais BTC como pagamento, ele disse que o motivo era o seu dano ao meio ambiente. Depois desse episódio, o Bitcoin sofreu o impacto da notícia e até chegou a cair.

Além disso, uma das mais recentes notícias relacionadas à mineração de criptomoedas envolve o Cazaquistão. O país foi um dos que recebeu um grande número de mineradores que saíram da China.

Contudo, após uma crise energética, e um aumento no preço do gás, o país enfrentou uma série de protestos. Assim, em uma medida desesperada, o governo cortou a internet e como consequência, prejudicou a mineração de Bitcoin.

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